A informação é da coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo. Kajuru (Cidadania) pretende usar a posição de candidato para poder discursar por 10 minutos na sessão que será realizada para o pleito. E vai botar para quebrar. O site Folha Z aposta que o discurso elegerá o novo presidente da casa: “Na sua fala, ele planeja tecer críticas ao presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM), e ao seu candidato, Rodrigo Pacheco (DEM). Ao fim do discurso, deve anunciar que desiste da candidatura e confirmar apoio a Simone Tebet (MDB)”.
Contra Privilégios
Kajuru é um político pobre. É diferente dos milionários que rondam o cenário brasileiro. O senador de Goiás é um dos poucos que se orgulha em dizer que gastou zero da verba de gabinete em 2020. “Pago minha moradia, comida e remédios com meu salário, assim como quase todos os brasileiros, com exceção de grande parte da classe política brasileira, que não leu ou fechou os olhos para o trecho bíblico que diz: do suor do seu rosto comerás pão.” Afirmou Kajuru ao site Goias24horas.
Para se ter ideia, dos candidatos a presidente do Senado, Kajuru foi o único que não gastou nada da verba. Os três candidatos, Major Olímpio (PSL-SP), Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e Simone Tebet (MDB-MS) consumiram, juntos, R$ 597.291,48 da cota parlamentar em 2020, ano de pandemia da Covid-19.Kajuru não gastou nada e em todas as suas rubricas o gasto é R$ 0. O gasto do senador do DEM, de R$ 294.191,54, é quase o mesmo montante despendido dos outros dois concorrentes, juntos, R$ 303,099,94 — Olímpio usou R$ 183.702,57 e Tebet, R$ 119.397,37.
Os dados foram levantados pelo site Metrópoles, com base no Portal da Transparência do Senado. Até sexta-feira (22), o gasto total de todos os parlamentares da Casa foi de R$ 18.612.050,50.
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