segunda-feira , 9 junho 2025
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Hepatite medicamentosa é relacionada ao “kit Covid”

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Um paciente do Hospital das Clínicas da Unicamp foi diagnosticado com hepatite medicamentosa relacionada ao “Kit Covid”, ele esta na lista para transplante de fígado. O paciente de 50 anos esta sendo acompanhado em casa por médicos do HC de Campinas. Os remédios utilizados pelo paciente não têm eficácia comprovado contra o novo coronavírus, mesmo assim ele foi orientado, quando diagnosticado com a doença, a fazer uso dos medicamentos. Além desse caso, existe um outro que a prefeitura já foi notificada. O kit é um conjunto de remédios como azitromicina, hidroxicloroquina e ivermectina, que não têm eficácia comprovada contra o coronavírus.
O Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp informou que o pedido de autorização para transplante de fígado no paciente diagnosticado com hepatite tóxico-medicamentosa relacionada ao uso do “kit Covid” foi aprovado. Com isso, ele fará novos exames e será acompanhado pela equipe médica semanalmente até que chegue o momento de passar pelo procedimento cirúrgico.
Na coletiva em que a prefeitura apresentou novas medidas de combate à pandemia, o caso do paciente diagnosticado com hepatite tóxico-medicamentosa relacionada ao uso do “kit Covid” foi abordado pelas autoridades do município. Andrea Von Zuben, diretora do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa), informou que, além do HC da Unicamp, há uma notificação de outro caso em um hospital privado da cidade, mas o nome da unidade ou dados do paciente não podem ser divulgados.
Contraindicações – O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chegou a defender o uso da cloroquina para o tratamento da Covid-19. O remédio integra o chamado “kit Covid”, ou “tratamento precoce”, que já se mostrou inclusive ineficaz ou até mais prejudicial do que benéfico quando administrado nos quadros leves, moderados e graves de Covid-19. Atualmente, esse mix farmacológico não é reconhecido e é contraindicado por entidades como a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos e da Europa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). ( com informações do g1.globo.com)

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