Depois da Covaxin, a CPI da Covid pode ter um novo alvo: a vacina Convidencia, produzida pelo laboratório chinês CanSino. A comissão irá apurar uma carta de intenção de compra assinada pelo governo no dia 4 de junho. A vacina teria um custo de 17 dólares por dose e também é negociada por uma intermediária brasileira com suspeitas de irregularidades. A informação é da CBN.
A Belcher tem sede em Maringá, norte do Paraná, onde Ricardo Barros (PP-PR) já foi prefeito. De acordo com a reportagem, Barros também teria relações pessoais com a família de um dos sócios da empresa. Francisco Feio Ribeiro Filho, pai de um dos sócios da empresa. Francisco Feio Ribeiro Filho, pai de um dos sócios, foi presidente da empresa de urbanização de Maringá, a Urbamar, na gestão de Barros.
Assim como a Precisa Medicamentos, a Belcher também tem suspeitas de irregularidades em negociações recentes. A empresa é investigada na operação Falso Negativo, que apura o superfaturamento de testes de Covid-19 adquiridos pelo governo do Distrito Federal.
Vacina da CanSino é apoiado por grupo de Hang e Wizard
A Convidencia tem forte apoio de empresários bolsonaristas. Luciano Hang e Carlos Wizard são alguns dos nomes envolvidos no lobby pela aquisição do imunizante, segundo mostrou o Poder360. O pedido de uso emergencial da vacina foi protocolado em maio na Anvisa com o apoio do grupo, mas segue parado por falta de documentação. (fonte:www.cartacapital.com.br)
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