A Polícia Civil de Goiás (PCGO) indiciou a viúva, a ex-mulher e a ex-sogra de Lázaro Barbosa de Sousa, autor de chacina no Incra 9 (Ceilândia) e de diversos outros crimes em junho deste ano. De acordo com as investigações, as mulheres tiveram contato com Lázaro durante os 20 dias de fuga da polícia e não denunciaram às autoridades.
Após a chacina, ocorrida no dia 9 de junho, Lázaro peregrinou por Águas Lindas-GO e Cocalzinho-GO (em Cocalzinho, andou entre os distritos de Edilândia e Girassol). O fugitivo passou 20 dias na mira da polícia sem ser preso, e só foi capturado morto, após troca de tiros com policiais. Mais de 270 agentes participaram da operação.
Durante a fuga, Lázaro teve contato com a ex-mulher Luana Cristina Evangelista, de 30 anos, e com a ex-sogra Isabel Evangelista de Sousa, de 65 anos. Ele buscou ajuda com as duas. Inicialmente, elas disseram que não haviam tido contato com ele. Depois, confessaram que ele passou na casa delas e deixou R$ 300 para o filho.
As três foram indiciadas pelo crime previsto no artigo 348 do Código Penal, que qualifica como crime o auxílio a suspeito para que fuja de ação policial. Se condenadas, poderão pegar de um a seis meses de prisão e multa. As investigadas respondem ao processo em liberdade.
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