
O plenário do Senado rejeitou a Reforma Trabalhista colocada em votação na noite de quarta-feira (1º). Dos três senadores goianos, apenas Jorge Kajuru (Podemos) se posicionou contra as mudanças estabelecidas pelo governo federal e enviadas ao Congresso Nacional. Vanderlan Cardoso (PSD) e Luiz do Carmo (MDB) votaram a favor da medida.
O texto foi rejeitado por 47 votos contra e 27 a favor e foi considerado mais uma derrota do governo Bolsonaro no Legislativo. Segundo senadores que votaram contra, a proposta retirava direitos trabalhistas.
O texto da mini reforma trabalhista foi aprovado na Câmara dos Deputados no dia 12 de agosto. A versão aprovada modificava a CLT e criava três novos modelos de contratações, com menos direitos aos empregados.
O plano previa, entre outras coisas, a criação de bolsa de até R$ 550 por mês pago ao trabalhador em treinamento. Após um ano, trabalhador teria direito a recesso remunerado de 30 dias, mas sem 13º salário nem FGTS.
Em outro modo, havia a previsão de contratação via Programa Nacional Prestação de Serviço Social Voluntário, que permitia que prefeituras contratassem trabalhadores temporários, sem férias, 13º ou FGTS.
Outra medida prevista era o Programa Primeira Oportunidade e Reinserção no Emprego (Priore), que tinha férias e 13º, mas com redução no recolhimento de FGTS.
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