A revisão acontece apesar de haver autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que o imunizante da Pfizer/Biontech seja usado em menores de 18 anos sem doenças crônicas. A nova decisão contraria portaria anterior do próprio ministério que, em 2 de setembro, incluiu crianças e adolescentes no esquema vacinal.
Com a mudança, a imunização somente deve acontecer em adolescentes com deficiência permanente, comorbidades ou que estejam privados de liberdade.
O Ministério da Saúde elencou justificativas para a suspensão da imunização em adolescentes:
-“A Organização Mundial de Saúde não recomenda a imunização de criança e adolescente, com ou sem comorbidades”;
- “A maioria dos adolescentes sem comorbidades acometidos pela Covid-19 apresentam evolução benigna, apresentando-se assintomáticos ou oligossintomáticos”;
- “Os benefícios da vacinação em adolescentes sem comorbidades ainda não estão claramente definidos”;
- “Apesar dos eventos adversos graves decorrentes da vacinação serem raros, sobretudo a ocorrência de miocardite (16 casos a cada 1.000.000 de pessoas que recebem duas doses da vacina)”;
- “Redução na média móvel de casos e óbitos (queda de 60% no número de casos e queda de mais de 58% no número de óbitos por covid-19 nos últimos 60 dias) com melhora do cenário epidemiológico”.
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