Com a chegada do final do ano, um dos temas que os brasileiros mais procuram saber é quanto ao reajuste do seu salário para o ano que vem. No entanto, em 2022 os trabalhadores podem não só ter um reajuste, como ter o maior reajuste de no mínimo os últimos seis anos.
O reajuste do salário mínimo ocorre com base nos avanços da inflação no país, ou seja, quanto maior a inflação em determinado ano, maior será o reajuste do salário mínimo no ano seguinte.
Para medir os níveis de inflação assim como o para reajuste o salário mínimo, são utilizados o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). Índice esse que conforme a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia publicou no dia 17 de novembro, alcançou uma alta de 10,04%.
Vale lembrar que está é uma estimativa do governo com base nos avanços da inflação no cenário atual, no entanto, a alta final do INPC será conhecida com a virada do ano, quando será possível calcular os níveis de inflação acumulados nos últimos 365 dias.
Assim, com a nova previsão onde o INPC está em 10,04%, o piso salarial nacional em 2022 também deverá passar pelo mesmo reajuste, tendo em visto que a legislação atual de reajuste do salário mínimo ocorre com base nos avanços da inflação.
Assim, a nova alta faz com que o salário mínimo chegue a R$ 1.210,44, reajuste este considerado o maior dos últimos seis anos, quando em 2016 o salário mínimo passou por um reajuste de 11,6%, passando de R$ 788 em 2015 para R$ 880.
Motivos para a alta da inflação– Conforme informado por diversos especialistas, o aumento no preço dos combustíveis, o aumento da energia elétrica assim como a alimentação, estão entre os pilares para o aumento da inflação. É preciso evidenciar ainda a disparada do dólar que reflete diretamente nesses aumentos. Isso porque a moeda disparou 29,33% em 2020 e até o momento acumula uma alta de quase 7%, chegando a ser vendido em alguns momentos acima de R$ 5,60. O maior problema de toda essa inflação é o impacto que ela causa para os mais pobres, afinal, o aumento da inflação não ocorre por demanda, ou seja, é puxada por famílias que querem consumir mais, pois a economia está enfraquecida.
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