sexta-feira , 22 novembro 2024
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Boate Kiss: Réu passa mal e grita “não sou assassino” antes de entrar no fórum

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Réu do caso Kiss passa mal antes do julgamento | Rio Grande do Sul | G1

Começou na manhã desta quarta-feira (1º) o tribunal do júri sobre a boate Kiss. Um dos réus, Luciano Augusto Bonilha Leão, chegou ao Fórum de Porto Alegre e gritou “não sou assassino”. Ele é um dos acusados de serem responsáveis na boate Kiss.
Segundo o portal Uol, além de ter gritado na chegada ao fórum, Bonilha estava nervoso e chorou ao entrar no prédio. Ele passou mal e precisou ser encaminhado para a enfermaria do tribunal. Luciano Augusto Bonilha Leão era produtor musical da banda Gurizada Fandangueira, que se apresentava na boate Kiss no dia do incêndio. Hoje, atua como DJ.
Ao todo, são quatro réus que serão julgados por 242 homicídios simples com dolo eventual, quando se assume o risco de matar, mesmo sem intenção. O número corresponde às vítimas fatais do incêndio. Além disso, eles também são acusados de 636 tentativas de assassinato, número de feridos na ocasião.
Os outros três réus são: Elissandro Callegaro Spohr, sócio da boate Kiss; Mauro Londero Homann, sócio da boate Kiss; Marcelo Jesus dos Santos, músico;
Julgamento sobre o incêndio na boate Kiss – Depois de quase nove anos de espera, e com previsão de durar de 10 a 15 dias, começou nesta quarta-feira (1º) o julgamento das quatro pessoas acusadas de terem sido responsáveis pelo incêndio na boate Kiss, que deixou 242 mortos e 636 vítimas.
Caberá a um júri formado por sete pessoas decidir se os quatro réus —os sócios da boate, Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann, e os integrantes da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo dos Santos e Luciano Leão— são culpados pelos crimes de homicídio e tentativa de homicídio por dolo eventual (quando a pessoa assume o risco de matar alguém com suas ações) pelo incêndio ocorrido na madrugada de 27 de janeiro de 2013 em Santa Maria, no interior do Rio Grande do Sul.
O julgamento de uma das maiores tragédias do país foi transferido de Santa Maria para Porto Alegre a pedido de três dos réus. Eles argumentam que o clima na cidade poderia não garantir a imparcialidade do júri. (com informações do portal Uol)

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