A crescente ocupação dos leitos de UTIs públicos e privados despertou um estado de alerta geral no comando do Governo do DF. No fim da manhã desta sexta-feira (14/1), o governador Ibaneis Rocha (MDB) conversou com o governador em exercício, Paco Britto (Avante), e pediu que o seu substituto faça cumprir a determinação para a abertura imediata de mais leitos de tratamento intensivo.
Com o crescimento de infectados pela variante Ômicron, além do surto de influenza e do aumento de casos de dengue, o nível de ocupação nos leitos de UTI voltou a 81%, o que ocorreu no auge da pandemia e é considerado um patamar já alarmante.
A superlotação dos leitos de UTI já havia sido alertada por integrantes da cúpula do governo ao general Manoel Pafiadache, que lidera a Saúde no DF. O secretário de Saúde, no entanto, negligenciou os alertas e demorou a tomar uma medida considerada essencial para se antecipar ao possível colapso nos hospitais. Foi necessária a intervenção direta do governador e do vice, que está em exercício, para garantir que as medidas sejam agora providenciadas.
Os chamados hospitais acoplados são estruturas vinculadas aos hospitais regionais de Ceilândia e de Samambaia. Essas extensões foram construídas no âmbito do enfrentamento da pandemia por iniciativa do Comitê Todos contra a Covid, coordenado pelo vice-governador. Parte dos recursos foi levantada com a ajuda da iniciativa privada. Essas unidades têm capacidade para acrescentar ao sistema de saúde mais 200 leitos de UTI.
“A partir de agora, não é mais opção: é determinação. Vamos abrir quantos leitos forem necessários para enfrentar mais este período de crise. Esta foi uma ordem do governador com a qual me alinho totalmente. A Secretaria de Saúde terá de providenciar o que for necessário para que a medida seja cumprida”, disse Paco Britto à coluna Grande Angular. (fonte:www.metropoles.com)
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