O Senado enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quinta-feira (17), uma lista indicando as evidências que a CPI da Pandemia coletou para embasar o indiciamento de cada um dos acusados pela comissão em seu relatório final.
O documento é uma resposta à Procuradoria-Geral da República (PGR). Em entrevista à CNN na terça (15), o procurador-geral, Augusto Aras, afirmou que a CPI não enviou evidências para embasar as investigações do Ministério Público.
A PGR afirmou que recebeu, no fim do ano passado, material da CPI com cerca de 10TB com informações desconexas.
Já o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que foi vice-presidente da CPI da Pandemia, respondeu Aras durante entrevista à CNN na quarta-feira (16), e afirmou que a PGR “faltou com a verdade”. “Além de estar atrasando, prevaricando no seu oficio, o senhor vem à televisão faltar com a verdade com o brasileiros”, disse Randolfe.
Em seu relatório final, a CPI pediu o indiciamento de 80 pessoas, entre as quais 13 autoridades com foro privilegiado, sendo uma delas o presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Ademais, de nenhuma outra Comissão Parlamentar de Inquérito na história do Império e da República do Brasil se exigiram procedimentos de correlaciomento refinado entre indiciados, imputações provas”, afirmou o Senado.
“Para evitar, porém, novas delongas em questão tão premente e de crucial importância da para a saúde pública e para a administração da justiça no caso concreto, relacionamos na seção seguinte os principais documentos que embasaram os indiciamentos feitos pela CPI da Pandemia das pessoas que possuem foro por prerrogativa de função junto ao STF”, completou.
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