Pelos próximos 30 dias os deputados federais podem trocar de partido sem receber punição, é o período da chamada “janela partidária”. As mudanças já devem estar de acordo com o cenário eleitoral, tanto que a expectativa é de que o partido que mais cresça seja o PL, que contou com a filiação do presidente Jair Bolsonaro. A maioria dos novos filiados deve vir do extinto PSL, que se juntou ao Democratas formando o União Brasil, que conta, sem as mudanças de partido, com 81 deputados federais e ainda deve se manter com uma das maiores bancadas.
Já o PL está com 43 deputados e deve contar com a adesão de quase 30 nomes, se tornando a maior bancada na Câmara Federal.
O Podemos também deve contar com movimentações e a previsão é que a bancada dobre na Câmara, indo de 11 para 22 deputados. O partido é puxado pelo ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro, que deve concorrer ao Palácio do Planalto.
Sendo assim, as maiores movimentações devem acontecer do campo da direita e do centro, deixando a esquerda estável. O PT, partido em que deve concorrer o ex-presidente Lula, tem 53 deputados no momento e também deve ficar entre as três maiores bancadas depois de finalizadas as movimentações.
Além de trocar de partidos, nestas eleições a novidade é que as siglas vão poder se unir em federações para disputar e para atuar nos próximos quatro anos. Sobre isso, ontem o MDB anunciou que não se se federar e que pretende viabilizar a candidatura da senadora Simone Tebet à presidência da República. De toda forma, o líder do partido na Câmara dos Deputados, Baleia Rossi, Por fim, Baleia Rossi disse estar aberto ao diálogo com os presidentes do União Brasil, Luciano Bivar, e do PSDB, Bruno Araújo, bem como com todos que queiram construir uma alternativa à polarização.
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