Depois do vazamento do áudio em que Milton Ribeiro registra que entre as prioridades dele, dentro do Ministério da Educação, está atender com verbas os amigos de pastores e que isso seria um pedido especial do presidente Jair Bolsonaro, o MEC soltou uma nota dizendo que “não há nenhuma possibilidade de o ministro determinar alocação de recursos para favorecer ou desfavorecer qualquer município ou estado”. Ainda que “o Presidente da República não pediu atendimento preferencial a ninguém, solicitou apenas que pudesse receber todos que procurassem o ministério, seguindo o critério da impessoalidade”. Na nota, que é assinada pelo ministro Milton Ribeiro, ele não nega a veracidade do áudio, apenas o conteúdo das falas.
A nota ainda coloca que, independentemente da formação religiosa de Milton Ribeiro, o ministro tem compromisso com a laicidade do Estado e que que não há qualquer hipótese de destino de recursos para igrejas de qualquer denominação religiosa.
A oposição ao governo acionou a Procuradoria-Geral da República sobre o caso.
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