Duas trocas movimentaram o início da semana em Brasília. Depois de polêmicas nas distribuições de recursos do Ministério da Educação, Milton Ribeiro entregou uma carta de demissão ao presidente Jair Bolsonaro e uma edição-extra do Diário Oficial da União trouxe o desligamento do ministro, sem indicação de um substituto. Na carta, Milton Ribeiro escreveu que está convicto de jamais ter praticado “qualquer ato de gestão que não fosse pautado pela legalidade, pela probidade e pelo compromisso com o Erário”. O ex-ministro ainda defendeu que “as suspeitas de que foram cometidos atos irregulares sejam investigadas com profundidade”.
De toda forma, a Comissão de Educação do Senado vai ouvir Milton Ribeiro na quinta-feira de manhã. A informação é do presidente do colegiado, o senador Marcelo Castro, que entende que, mesmo exonerado do cargo, Ribeiro precisa explicar a acusação de favorecimento de prefeitos ligados a pastores evangélicos com verbas do MEC. De acordo com o senador, as denúncias são gravíssimas e todos citados devem ser ouvidos o mais rápido possível.
Ainda em relação a movimentações, ontem a noite foi confirmada a troca do presidente da Petrobras, general Joaquim Silva e Luna, por Adriano Pires, atual diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura. O Ministério de Minas e Energia publicou uma nota confirmando também Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, para o exercício da presidência do Conselho da Petrobras. Tanto Adriano Pires quanto Rodolfo Landim só devem assumir os cargos depois de terem os nomes aprovados pelo Conselho, que tem a próxima reunião prevista para 13 de abril.
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