Tanto Lula quanto Moro se manifestaram ontem sobre a conclusão do Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) de que o ex-juiz Sergio Moro foi parcial no julgamento dos processos contra Lula na Lava Jato. O Comitê ainda concluiu que Lula teve os direitos políticos violados ao ser impedido de concorrer nas eleições de 2018 e deu 180 dias para que o Estado brasileiro repare os danos causados pela Justiça. Para Lula, a melhor reparação possível seria tirar o presidente Jair Bolsonaro e colocá-lo no lugar.
Moro foi o responsável pela sentença que condenou Lula à prisão, em 2017, pela compra e reforma de um apartamento tríplex no Guarujá. No ano seguinte, a pena foi aumentada para 12 anos pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Mas o Supremo anulou, no ano passado, a condenação, por entender que os casos não deveriam ter tramitado na Justiça Federal do Paraná. O Supremo também considerou Moro parcial.
Para o ex-juiz, a conclusão da ONU tem justamente isso como base. E, para Moro, esse foi um “grande erro judiciário”. Moro disse que sempre agiu aplicando as leis e que nunca existiu perseguição.
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