Este é o menor índice registrado desde 2016.
Enfim, uma notícia animadora para a economia. Segundo pesquisa do IBGE, com dados da Pnad Contínua, divulgada nesta sexta-feira (29), a taxa de desemprego no Brasil atingiu 11,1% no trimestre de janeiro a março.
Esse é o menor índice para o trimestre desde março de 2016. O valor também se manteve estável na comparação com o período anterior, em 2021. Então, para saber mais sobre o cenário atual, confira a seguir.
Assim, segundo o IBGE, o número de desempregados no período somou 11,9 milhões de pessoas. Com isso, a população ocupada estimada em 95,3 milhões recuou 0,5% na comparação com 2021.
Na prática, o número representa menos 472 mil pessoas no mercado de trabalho. Para a coordenadora do IBGE, Adriana Beringuy, em entrevista divulgada pela Agência Brasil, a falta de crescimento na procura por emprego no trimestre explica a estabilidade da taxa.
“Se olharmos a desocupação em retrospecto, pela série histórica da pesquisa, podemos notar que, no primeiro trimestre, essa população costuma aumentar devido aos desligamentos que há no início ano. O trimestre encerrado em março se diferiu desses padrões”, explicou Adriana.
Além disso, a pesquisa também mostrou que o rendimento médio da população também aumentou, ficando 1,5% maior em relação ao trimestre passado. Dessa forma, o valor médio ficou estimado em R$ 2.548.
Já em relação ao número de pessoas que trabalham por conta própria na comparação com o último trimestre recuou 2,5%. Na prática, isso representa que um total de 660 mil pessoas dessa categoria saíram do mercado.
Por fim, de acordo com o IBGE, a taxa de informalidade sofreu o impacto dessa diminuição e alcançou 40,1%, após retração de 0,6 ponto percentual. Dessa forma, o número de trabalhadores informais passou da marca de 38,2 milhões, com redução de 1,9%.
Já o emprego com carteira assinada alcançou mais de 34,9 milhões de pessoas, aumentando 1,1% se comparado com o trimestre de dezembro de 2021. Esse é o quarto trimestre consecutivo que há crescimento nessa categoria.
Deixe um comentário