O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, prorrogou por mais 60 dias o inquérito aberto para investigar se o deputado federal Daniel Silveira cometeu crime de desobediência, por violação às regras da tornozeleira eletrônica. No despacho desta segunda-feira, o ministro destacou que das 20 ocorrências de fim de bateria, rompimento de cinta e saída da área, apenas três foram justificadas. O deputado está desde o domingo de Páscoa sem o monitoramento eletrônico e a Secretaria de Segurança do DF pediu ao Supremo que o equipamento seja devolvido, umas vez que tem apenas gerado custos.
Daniel Silveira foi condenado à prisão e perda de mandato pelo Supremo, mas recebeu perdão do presidente Jair Bolsonaro. Agora, o indulto é debatido dentro do Congresso que estuda uma forma de limitar o alcance do benefício. A expectativa é que o próprio presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, apresente uma proposta nesta linha.
A condenação do deputado acirrou a crise entre os Poderes e ainda hoje Pacheco deve se encontrar com o presidente do Supremo, Luiz Fux.
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