Os presidentes das duas Casas do Congresso nacional pediram a destinação de mais de 530 milhões de reais em emendas de relator, chamadas de “orçamento secreto”, nos anos de 2020 e 2021. Segundo análise do Poder 360, com base nos ofícios encaminhados pelo Senado ao Supremo Tribunal Federal, o presidente da Câmara, Arthur Lira, foi responsável pelo maior montante: 357 milhões de reais nos dois anos. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, não apontou destinação em 2020, mas em 2021 pediu a distribuição de 180 milhões de reais. Os dois pediram a destinação dos recursos para os estados de origem: Alagoas e Minas Gerais.
Em nota, Rodrigo Pacheco falou que nem todas as indicações de destinação de emendas feitas por ele foram atendidas e que o critério utilizado por ele foi as demandas dos municípios que têm carências em várias áreas. Já Lira não se manifestou.
Na segunda, o Senado enviou a “prestação de contas” de 404 parlamentares quanto as destinações das emendas de relator, que foram alvo de polêmica por falta de transparência.
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