O responsável pelo ataque, um homem de 18 anos, morreu no local.
Um tiroteio em uma escola de ensino fundamental no Texas, Estados Unidos, deixou ao menos 21 mortos nesta terça-feira (24), informaram as autoridades americanas. O incidente foi registrado na escola Robb Elementary, na cidade de Uvalde, a 130 km de San Antonio. A escola, uma “elementary school” e recebe alunos de 5 a 10 anos. O criminoso foi identificado pelas autoridades como Salvador Roma, de 18 anos e não sabe ainda a motivação do crime. Informações divulgadas pela imprensa americana dão conta de que o assassino teria atirado contra a sua própria avó antes de se dirigir para a instituição de ensino. Além das mortes, estudantes deram entrada em um hospital da região com ferimentos e o banco de sangue da cidade fez um pedido para doações.
No começo da tarde, por volta do meio dia, a polícia de Uvalde respondeu a um chamado na escola de ensino fundamental Robb Elementary. Eles isolaram a área e pediram que os pais dos alunos aguardassem a liberação e entrega organizada dos estudantes em um local seguro. Nos EUA, o ano letivo termina em junho, quando começam as férias de verão, e a escola Robb Elementary estava em sua última semana de aulas.
O caso já é considerado como o mais mortal dos EUA desde o massacre na escola Sandy Hook, em Connecticut, que deixou 26 pessoas mortas – 20 crianças entre 6 e 7 anos e seis adultos – em 2012.
Cada vez mais comum – Tiroteios em massa têm se tornado mais comuns nos EUA e o número de casos como esse tem aumentado nos últimos anos. Em 2021, foram 34 ataques em escolas, o maior número registrado desde 1999 – quando iniciou a série histórica –, segundo levantamento do jornal “The Washington Post”. Não há um balanço oficial do governo americano que registre o número de ataques com armas em escolas do país.
Desde que assumiu a presidência dos EUA, Joe Biden tem advogado contra a venda de armas e pede maior controle federal sobre o tema. Há duas semanas, um atirador matou 10 e deixou 3 feridos em um supermercado da cidade de Buffalo, no estado de Nova York. No ano passado, Biden chegou a apresentar uma proposta limitando o acesso, mas o assunto no país é bastante polarizado e o direito de portar armas está na 2ª Emenda da Constituição americana. Sempre que o estado tenta controlar o acesso a este tipo de equipamento, grupos lobistas recorrem à Justiça para derrubar a decisão.
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