Os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, da Assembleia de Deus, usavam um hotel em Brasília como uma espécie de QG para negociar liberações de recursos do Ministério da Educação.
A Polícia Federal confirmou 63 hospedagens de Arilton e uma de Gilmar no Grand Bittar. Já o ex-assessor do MEC Luciano Musse hospedou-se 29 vezes no hotel (24 em 2021 e 5 neste ano), diz a Folha.
Em dez dessas ocasiões, Arilton se hospedou nas mesmas datas em que Musse também estava no local.
O ex-ministro Milton Ribeiro foi preso na quarta e solto no dia seguinte por decisão do TRF-1. Ele é suspeito de participar de um esquema de desvios de recursos na pasta. As investigações miram também Gilmar Santos, Arilton Moura, Luciano de Freitas Musse e Helder Bartolomeu, genro de Arilton.
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