Confira o trailer do primeiro longa-metragem patrocinado pelo SESI-SP, com produção da Spray Filmes
“Será que a vida é um sonho ou o sonho é a vida?”. Dom Quixote, o clássico do espanhol Miguel de Cervantes, é o livro mais lido de todos os tempos e conta com dezenas (se não milhares) de adaptações. E agora, o grande herói sonhador ganhou uma releitura única: estreia no dia 01/09, no Mezanino do Centro Cultural FIESP, em São Paulo, “Down Quixote”, filme com elenco 100% composto por atores com Síndrome de Down. Idealizado, escrito e dirigido por Leonardo Cortez, com fotografia de Patrick Hanser, o filme é o primeiro longa-metragem patrocinado pelo SESI-SP e foi produzido pela Spray Filmes, a mesma produtora do longa “Abe” e do canal Quebrando o Tabu.
Confira o Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=pzhUw1CdHt4
O longa trás Diogo (Diogo Junqueira), um jovem com Síndrome de Down que pertence a um grupo de teatro que se dedica à remontagem de grandes clássicos da dramaturgia. O projeto mais recente do seu grupo, Dom Quixote, é adiado por conta da pandemia. Na solidão do seu exílio na casa da sua tia, em Tiradentes, Diogo mergulha no universo de sua nova peça enquanto decora seu papel. A partir daí, a história de Dom Quixote acontece na cabeça de Diogo. Dom Alonso Quijana (Ian Pereira) enlouquece depois de um período enfurnado em sua biblioteca. Inspirado pela leitura de livros de cavalaria, ele parte pelo mundo em busca de aventuras, acompanhado do seu fiel escudeiro Sancho Pança (João Simões). Durante a jornada, elementos teatrais se misturam à cenários reais da cidade histórica de Tiradentes, na livre recriação da clássica aventura do cavaleiro andante, onde todos os personagens da saga são interpretados exclusivamente por atores com a Síndrome de Down.
“‘Down Quixote” traz na sua concepção o desafio de recriar o universo mágico e delirante do cavaleiro idealizado por Cervantes a partir do olhar afetuoso e sensível da pessoa com Síndrome de Down. Desenvolvi um roteiro que se apropria com imensa e irrestrita liberdade do universo literário idealizado pelo autor, usando seus personagens e situações como pontos de partida para desdobramentos inusitados a partir da livre apropriação dos artistas com a obra”, comenta Leonardo Cortez.
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