Com a presença de 67 jornalistas, representando 41 veículos de 15 países, a entrevista do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à imprensa estrangeira teve ampla repercussão em veículos de todo o mundo.
O inglês The Guardian destacou declarações sobre os compromissos com o meio ambiente e o combate ao garimpo ilegal na Amazônia. France Press e Reuters também abordaram a prioridade à questão climática, enquanto a chinesa Xinhua informou sobre o plano de viabilizar obras públicas para estimular o crescimento.
Na entrevista, concedida em São Paulo (SP), acompanhada também pela imprensa brasileira, Lula fez defesa enfática da paz no mundo e disse que, se voltar a ser presidente, o Brasil terá participação ativa nas negociações para pôr fim ao conflito entre Rússia e Ucrânia, se ele não tiver acabado até lá.
O ex-presidente destacou que, em vez de guerras, é preciso investir mais em empregos, em políticas de inclusão social e de combate à fome. “O Brasil fará todo o esforço que tiver ao seu alcance na conversa com outro chefe de estado para que a gente estabeleça novamente a paz. Não interessa a ninguém neste momento qualquer guerra. O mundo está precisando de paz”.
No mesmo dia em que falou com representantes da imprensa internacional, Lula participou de lançamento de livro com registro de suas viagens pelo mundo em agenda de chefe de estado nos oito anos de dois mandatos.
Com registros de Ricardo Stuckert, fotógrafo oficial da Presidência da República, e que continuou com Lula após a saída do governo, o livro reúne 747 fotografias que são memória e testemunho do protagonismo que o Brasil exerceu no mundo nos tempos em que o PT esteve no poder.
Em declarações durante o evento, Lula afirmou que, se ganhar as eleições, o Brasil voltará a ocupar espaço relevante no cenário global, com política externa ativa e altiva.
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