O Tribunal Superior Eleitoral determinou a suspensão imediata de propaganda de Jair Bolsonaro que chamam Lula de “corrupto” e “ladrão”. A decisão destaca que as afirmações contrariam o direito à presunção de inocência e atende ao pedido da defesa da campanha de Lula que entende que as peças “ultrapassam o direito à liberdade de expressão e atingem a honra” de Lula, associando o voto no petista à escolha de um corrupto.
Ainda sobre as campanhas, Jair Bolsonaro disse em uma entrevista que por não ser corrupto, acaba sendo acusado de outros crimes, como canibalismo. Na TV Alterosa, de Minas Gerais, Bolsonaro falou que não tem cabimento essa afirmação com base em uma entrevista em que ele relatou uma prática de indígenas yanomamis, mas que não participou.
Sobre a agenda de Lula e Bolsonaro no feriado, ontem o presidente participou de missa no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida. Acompanhado de ministros, Bolsonaro desfilou pela cidade, tirou fotos com apoiadores e recebeu críticas por fazer campanha em mais um ato religioso. No sábado, Bolsonaro participou da romaria fluvial do Círio de Nazaré, em Belém e aliados usaram imagens para campanha, até chegaram a falar em “barqueata”. Ainda sobre ontem, houve registros de apoiadores de Bolsonaro hostilizando equipes de jornalistas que estavam no local. O padre Camilo Júnior encerrou a missa, já sem a presença de Bolsonaro com um recado.
O outro candidato ao segundo turno, Lula divulgou ontem uma carta ao público religioso destacando que a Constituição garante a liberdade religiosa e que “não será diferente” caso ele seja eleito presidente. O texto coloca que “todas as religiões e templos religiosos serão respeitados e tratados com dignidade”.
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