O presidente eleito Lula segue em agenda na a conferência da ONU sobre mudanças climáticas, a COP 27, mas o que tem movimentado aqui no Brasil é o fato dele ter ido ao Egito, na segunda, no jatinho do empresário José Seripieri Júnior.
O empresário já foi preso em uma operação da Polícia Federal que investigava irregularidades relacionadas à campanha de José Serra em 2014, quando ele foi eleito senador por São Paulo.
O deputado federal Sanderson (PL-RS), aliado do presidente Jair Bolsonaro, já enviou à Procuradoria-geral da República um pedido para abertura de uma investigação. Pelas redes sociais, o deputado destacou que o valor do aluguel da aeronave gira em torno de 10 mil dólares por hora, ou seja, para ele, “trata-se de um fretamento milionário cujas circunstâncias merecem urgente apuração, notadamente por ambos possuírem passagem criminal pela prática de corrupção ativa e passiva”.
Lula ainda não tem o direito de viajar em aviões da Força Aérea Brasileira, mesmo eleito, mas poderia solicitar ao atual presidente ou viajar em um voo de carreira.
Na segunda-feira, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin tentou minimizar o fato dizendo que a aeronave não foi cedida ao petista como um empréstimo, e sim como uma “carona”. O atual vice-presidente Hamilton Mourão, eleito senador, registrou que a critica está silenciada sobre a viagem de Lula no jatinho. “A “futura administração” já compromete os princípios da impessoalidade e da moralidade!!!”, avaliou.
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