A ministra Meio Ambiente e Mudança Climática, Marina Silva, defendeu, em coletiva sobre chuvas no Acre, um plano emergencial permanente voltado para os municípios brasileiros atingidos por chuvas, apresentado anteriormente em reunião com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). A coletiva contou com a presença do ministro do Desenvolvimento Regional do Brasil, Waldez Góes e de autoridades civis e militares.
A ministra pretende definir ações de adaptação a eventos climáticos extremos em 1.038 municípios prioritários. Usar bases de dados já existentes como foi feito no combate ao desmatamento e mudar a legislação é uma das ações sugeridas pela ministra. “São 1038 municípios que eles [Cemaden] estão acompanhando com eventos recorrentes. Em cima dessa base histórica, nós temos que ter uma legislação criativa, que é decretar estado de emergência permanente nesses municípios para que você possa ter um plano continuado de prevenção aos efeitos extremos causados pela mudança do clima”.
Na coletiva, o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, reforçou que outros planos devem ser realizados em conjunto ao plano emergencial, como os planos de assistência imediata e o de reconstrução de bens públicos. “Muitos planos podem ser feitos. Uns imediatamente de ajuda humanitária; que diz respeito a alimentação, água, higiene pessoal, mas tem reestabelecimento e depois reconstrução de algo que, por ventura, seja destruído principalmente reconstrução de bens públicos; pontes, escolas, estradas”.
No Norte e Nordeste, as localidades que foram mais afetadas por enchentes são o Acre, Amazonas, Pará, Tocantins, Rondônia e Maranhão e na região sudeste, Minas Gerais e litoral norte de São Paulo. (Fonte: Brasil 61)
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