O IPCA-15, divulgado pelo IBGE nesta terça-feira (11), registra queda de 0,08%. Este é o menor valor para um mês de junho desde 2017, quando o índice teve reduçaõ de 0,23%.
O resultado foi influenciado, principalmente, pela queda nos preços de Alimentação e bebidas (-0,66%) e Transportes (-0,41%). Artigos de residência (-0,42%) e Comunicação (-0,14%) também registraram recuo nos preços no IPCA de junho.
A queda do grupo Alimentação e bebidas se deve, sobretudo, ao recuo nos preços da alimentação no domicílio, com destaque para queda no preço do óleo de soja (-8,96%), das frutas (-3,38%), do leite longa vida (-2,68%) e das carnes (-2,10%). Por outro lado, batata-inglesa (6,43%) e alho (4,39%) subiram de preço.
Em transportes, as quedas ocorreram nos preços de automóveis novos (-2,76%) e dos automóveis usados (-0,93%).
Destaca-se, ainda, o resultado de combustíveis (-1,85%), por conta das quedas do óleo diesel (-6,68%), do etanol (-5,11%), do gás veicular (-2,77%) e da gasolina (-1,14%).
Do lado das altas, o maior impacto veio de Habitação (0,10 p.p.). Nesse setor, a maior contribuição veio da energia elétrica residencial (1,43%), devido a reajustes aplicados em quatro áreas de abrangência do índice: Belo Horizonte, Recife, Curitiba e Porto Alegre.
A taxa de esgoto também registrou alta por reajustes da tarifa em Belém, Curitiba, São Paulo e Aracaju.
Segundo o IPCA, cinco áreas apresentaram alta em junho. As maiores foram em Belo Horizonte e Recife.
Já a cidade de Goiânia foi a que registrou maior deflação do país, ou seja maior queda de preços. (Fonte: Brasil 61)
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