sábado , 19 abril 2025
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Ex-presidente Dilma é uma das candidatas a presidência do banco dos Brics

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A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) pode assumir a presidência do Banco do Brics, grupo de países que reúne Brasil, China, Rússia, Índia e África do Sul. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, negocia a renúncia de Marcos Troyjo, presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), do Brics. A informação foi publicada nesta quarta-feira (8) pela coluna de Mônica Bergamo. Troyjo é crítico do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Também foi comentarista da Jovem Pan, e chegou a se referir ao petista como “presidiário” em participações na rádio. O Banco do Brics conta com capital inicial de US$ 50 bilhões e capital autorizado de US$ 100 bilhões.

O presidente Lula pretende indicar Dilma Rousseff para substituir o economista no NBD. O atual governo vê a relação do Brasil com os Brics como uma das prioridades na política externa. 

Dilma teria recusado a ideia de assumir o Banco do Brics, porque a sede da instituição fica em Xangai (China). Um voo direto da cidade ao Brasil dura cerca de 30 horas. Mas a petista teria mudado os planos e aceitado o convite por conta do contexto atual. A assessoria da ex-presidente diz que ela define as informações sobre sua ida à presidência dos Brics como “meras especulações”.

Brasil, China, Rússia, Índia e África do Sul tem como principal objetivo apoiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável, públicos ou privados, nos países do Brics e em outras economias emergentes.

A ex-presidente Dilma sofreu um impeachment em 2016 após ser acusada de ter cometido as chamadas “pedaladas fiscais”. A petista foi inocentada naquele ano por técnicos do Senado e pelo Ministério Público.

Em maio de 2020, Marcos Troyjo foi indicado pelo então ministro da Economia, Paulo Guedes, para presidir o Banco do Brics, quando foi eleito para um mandato de cinco anos. Ele tinha sido fundador do BRICLab, centro de estudos sobre Brics na Universidade de Colúmbia (EUA).

Durante a administração de Jair Bolsonaro (PL), o governo brasileiro se distanciou de países como China e Rússia. Os chineses são a segunda maior potência mundial e ameaçam o poder econômico dos Estados Unidos, primeiro lugar do mundo entre as maiores economias. 

Os russos competem com interesses norte-americanos na Europa. Atualmente, países aliados dos EUA ou que são membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) estão alinhados na Guerra na Ucrânia. A Rússia é contra a entrada dos ucranianos na Otan, liderada pelos norte-americanos. (Fonte: Brasil247)

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