sexta-feira , 22 novembro 2024
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Lula é culpado e Fachin agiu mal. Aponta pesquisa Datafolha

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(Imagem: Fachin/Marlene Bergamo/Folhapress)

A decisão do ministro Edson Fachin (STF), mostra em pesquisa realizada pelo Datafolha entre os dias 15 e 16 deste mês aponta que para 57% dos brasileiros a decisão do Lula no caso tríplex de Guarujá foi justa enquanto 51% acham que e o ministro agiu errado na sua decisão de anular esta e outra sentença contra o petista, tornando o ex-presidente elegível por ora. Foram ouvidas 2.023 pessoas e a margem de erro é de dois pontos, para mais ou menos.
A maioria dos ouvidos ( 57%) pela pesquisa acredita que a condenação dada pelo então juiz Sérgio Moro a Lula, na Operação Lava Jato foi justa. Moro o sentenciou a 9 anos e 6 meses de cadeia, pena revisada na segunda instância para 12 anos e 1 mês, e reduzida a 8 anos e 10 meses ao ser confirmada pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça). Já para 38% dos ouvidos pela pesquisa acham que a decisão foi injusta, enquanto que 5% não souberam opinar.
No dia 9 de março, Fachin lançou uma bomba no cenário político brasileiro ao mudar seu entendimento acerca da competência da vara do hoje ex-juiz e ex-ministro Moro em Curitiba. As decisões da Lava Jato sobre Lula foram anuladas, e os processos, transferidos para outros foros.
Além do caso do tríplex, foi anulada a sentença que o condenou a 12 anos e 11 meses no processo em Curitiba sobre o sítio de Atibaia —pena que subira a 17 anos e 1 mês na revisão da segunda instância, no TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), em Porto Alegre.
Também foram transferidos dois processos referentes a doações de empreiteiras ao Instituto Lula, que não haviam sido julgados.
Para 42% dos entrevistados, Fachin agiu bem ao anular condenações de petista e 51% acha que agiu mal ao anular as condenações, 6% não souberam responder.
Em relação ao efeito principal da decisão do ministro, a elegibilidade neste momento de Lula, há divisão entre os brasileiros, dentro do limite da margem de erro da pesquisas. Não querem que ele concorra 51%, enquanto 47% querem.
O caso é de amplo conhecimento público: 87% dos ouvidos disseram saber sobre ele. Desses, 37% dizem estar bem informados e 44%, mais ou menos. Não tomaram conhecimento 13%. Entre pessoas mais ricas a proporção de quem diz conhecer o caso vai a 99%. (com informações: www1.folha.uol.com.br)

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