De acordo com estimativa divulgada ao mercado, a Vale poderá investir aproximadamente US$ 6,5 bilhões em Capex no ano de 2024, sendo US$ 3,5 a US$ 4,0 bilhões em soluções para siderurgia e US$ 2,5 a US$ 3,0 em metais para transição energética. Desse total, US$ 2,0 a US$ 2,5 bilhões serão para projetos de crescimento e US$ 4,0 a US$ 4,5 bilhões para manutenção das operações existentes.
A empresa também estimou a produção de minério de ferro para 2024 entre 310 e 320 milhões de toneladas, que evoluirá para 340-360 milhões t em 2026 e acima de 360 milhões t em 2030. Já a produção de pelotas e briquetes se situará entre 38 e 42 milhões t no próximo ano, evoluindo para 50-55 milhões t em 2026 e aproximadamente 100 milhões t em 2030. A produção de níquel, por sua vez, deve ficar entre 160 e 175 mil t em 2024, indo para 210-230 mil t em 2026 e situando-se acima de 300 mil t em 2030. Quanto ao cobre, a Vale prevê alcançar uma produção de 320-355 mil t em 2024, evoluindo para 375-410 mil t em 2026 e mais de 900 mil t em 2030. A empresa não detalhou, no entanto, como será obtido esse aumento de produção.
Quanto ao prêmio para o minério de ferro, a Vale está otimista, prevendo um nível de 8 a 12 dólares por tonelada em 2026 e acima de 18 dólares por tonelada em 2030. Já o custo caixa C1 do minério de ferro poderá cair para menos de 20 dólares por tonelada em 2026, contra uma média de 22,5 dólares por tonelada em 2023 e de 21,5 a 23 dólares/t em 2024. O custo All In de minério de ferro, que ficou em cerca de 52 dólares/t em 2023, deve cair para 45 dólares/t em 2026.
O Ebitda (lucro antes de impostos e taxas) projetado para 2026 deve variar entre US$ 15,2 bilhões e US$ 31,0 bilhões, considerando-se as seguintes premissas: (a) média anual de preço do minério de ferro (referência de 62% de Fe) variando de US$ 90/t até US$ 130/t; (b) média anual de preço do níquel (LME) variando de US$/t 16.000/t até US$ 24.000/t; (c) média anual de preço do cobre (LME) variando de US$ 7.000/t até US$ 11.000/t.
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