O Ministério da Saúde de Israel reportou uma diminuição em eficácia da vacina anti-COVID-19 da Pfizer/BioNTech contra a propagação da variante Delta no país, informa o jornal The Times of Israel.
A eficácia do imunizante caiu até 64% quanto à prevenção de infecções sintomáticas durante o mês passado, informou a entidade, ressaltando que a diminuição coincidiu com a rápida propagação da variante Delta, mais contagiosa, em todo Israel.
No entanto, os funcionários de saúde asseguraram que a imunização da Pfizer ainda oferece uma forte proteção contra as formas graves da doença e as internações, onde mostra uma eficácia de 93%.
Embora o ministério não tenha apresentado em sua declaração os números anteriores, um comunicado publicado em maio indicava que a vacina Pfizer tinha uma eficácia de 97% contra as infecções graves depois de duas doses. Em março, pesquisadores israelenses também descobriram que a imunização era eficaz em 91,2% contra qualquer grau de infecção sintomática.
Terceira dose? – Os novos dados surgiram em meio a um ligeiro aumento dos contágios em Israel, onde o total de casos ativos chegou a 2.766 na segunda-feira (5), após confirmação de 369 novas infecções. Acredita-se que a variante Delta represente mais de 90% do total de casos.
A rápida propagação desta cepa forçou o ministro da Saúde israelense, Nitzan Horowitz, a encomendar dois estudos médicos que analisem a necessidade de uma terceira dose de vacina, dizendo que estas pesquisas proporcionarão “informação vital” aos responsáveis políticos. O gabinete do premiê Naftali Bennett declarou que os estudos “avaliarão a eficácia da vacina e a velocidade a que desaparece com o tempo”.
Apesar de quase 60% da população de Israel – de 9,3 milhões de habitantes – terem recebido ao menos uma dose da vacina Pfizer, os casos seguem aparecendo entre os imunizados. Na sexta-feira (2), mais da metade das novas infecções reportadas foram em pacientes já vacinados.
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