Em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) publicada nesta quarta-feira, 14, o governador em exercício Paco Britto (Avante) trocou o comando da Secretaria de Educação (SEDF). Leandro Cruz, à frente do órgão desde junho de 2020, saiu para dar lugar à professora Hélvia Paranaguá. Ela é a quinta pessoa a assumir o comando da pasta no governo Ibaneis Rocha (MDB) — em férias até 23 de julho, mas responsável pela decisão.
Hélvia Miridan Paranaguá Fraga tem 57 anos e nasceu em Corrente (PI), cidade de 26,7 mil habitantes a cerca de 846 km da capital do estado. Estudou em instituições de prestígio, como a Universidade de São Paulo (USP) e a Fundação Getulio Vargas (FGV). Morou em Foz do Iguaçu (PR) por dois anos e trabalhou na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). No Distrito Federal, estudou na Universidade de Brasília (UnB).
Hélvia é servidora da SEDF desde 24 de março de 2000. O cargo mais recente que assumiu antes da troca foi o de subsecretária de Formação Continuada dos Profissionais da Educação. Deu aula na rede de ensino básica, mas tem passagem por outras pastas do Executivo local.
No governo Ibaneis Rocha, trabalhou como subsecretária de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Agrário, bem como de Políticas Sociais Rurais, Abastecimento e Comercialização, na Secretaria da Agricultura (Seagri). Lá, foi suplente no Conselho de Assistência Social (CAS-DF) e, por nove dias, substituiu o ex-chefe da pasta Dilson Resende de Almeida.
Hélvia também fez parte de outros governos do DF. Durante a gestão de José Roberto Arruda (PL), entre 2007 e 2010, a servidora ocupou dois cargos na SEDF: secretária-adjunta de Educação Integral e subsecretária de Educação Integral, Direitos Humanos e Diversidade. Antes, entre 2004 e 2005, trabalhou com a ex-secretária de Educação do DF e ex-deputada Eurides Brito.
Em 28 de março, quando a vacinação dos professores do DF era uma promessa do governador Ibaneis Rocha, Hélvia defendeu, em entrevista ao Correio, a imunização de todos os profissionais da educação como condição para o retorno presencial das atividades. “Entendemos que o lugar da criança é na escola. Elas precisam não só do componente curricular, mas, também, conviver com as demais, crescer na habilidade e na competência. Queremos muito que chegue esse dia e que elas retornem com segurança”, afirmou à época. (Com informações do Correio Braziliense)
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