Silveira estava em prisão domiciliar, mas, no mês passado, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, voltou para a cadeia em razão de desrespeitar reiteradamente o uso da tornozeleira.
Entre as justificativas que apresentou para as faltas em relação ao uso da tornozeleira, Silveira afirmou que o cachorro roeu o carregador do equipamento; que o uso de um anti-inflamatório provocava muito sono — o que o impedia de carregar o aparelho — e que há frequentes interrupções do fornecimento de energia em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, onde mora.
Segundo Silveira, em muitas das 22 vezes nas quais houve falta de carregamento do aparelho, o motivo foi o anti-inflamatório que ele usa. De acordo com o deputado, o remédio provoca “muito sono”, motivo pelo qual a tornozeleira deixa de ser carregada.
Em outras vezes, disse que esqueceu de carregar enquanto participava virtualmente de sessões da Câmara dos Deputados, mas, segundo afirmou, isso ocorreu “por falta de atenção, mas não deliberadamente”.
Ele também argumentou que os treinos diários de muay thai “podem ter danificado o interior do equipamento, mas a cinta externa está intacta”.
Silveira disse ainda que foi necessária a troca do carregador. De acordo com o texto do escrivão que redigiu os termos do depoimentos, “o cachorro do declarante roeu o carregador do aparelho, o que motivou sua ida até a central para troca do carregador”.
Embora tenha afirmado não concordar com determinação de uso de tornozeleira — que considera “ilegal” — Silveira ressalvou ter “consciência de que ordem judicial se cumpre, independentemente, de seu conteúdo”.
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