sexta-feira , 22 novembro 2024
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Operação Medusa: secretário de Saúde de GO é alvo de buscas da PCDF e do MP

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O atual secretário de Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino é um dos alvos da Operação Medusa, deflagrada pelo Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor), da PCDF, em conjunto com o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT). Alexandrino presidiu o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) na gestão do ex-governador Rodrigo Rollemberg (DF) em 2018. Os contratos firmados durante o governo de Rollemberg é que são investigados.
A ação, que ocorre simultaneamente em Brasília e Goiânia, visa desarticular grupo criminoso acusado de fraude em contratações feitas pelo Iges-DF, em 2018, na área de prestação de serviços de radiologia e imagem.
Segundo a PCDF, embora o Iges-DF não esteja sujeito à estrita observância da Lei Geral de Licitações e Contratos, obriga-se, como destinatário de recursos públicos, a pautar-se nos princípios gerais que norteiam a execução da despesa pública.
No entanto, as investigações apontam que havia diversos problemas na elaboração dos elementos técnicos dos atos convocatórios, ignorando por completo o princípio da economicidade, uma vez que propiciaram gastos superiores aos que poderiam ter sido despendidos, além de ter sido verificado aparente direcionamento do processo seletivo à empresa que acabou sendo contratada. Os investigadores também identificaram conluio entre empresas para se revezarem nas contratações.
NOTA – Ismael Alexandrino – A Polícia Civil do Distrito Federal está investigando a atuação do Instituto de Gestão Estratégica em Saúde do Distrito Federal (Iges). A entidade foi fundada durante a gestão atual do governo do Distrito Federal. Ismael Alexandrino foi o último diretor-presidente do Hospital de Base em 2018, portanto, antes da criação do referido instituto e desta entidade administrar a unidade de saúde.
Tendo em vista que contratos das gestões atual e anteriores estão sendo investigados, houve, entre as ações da operação policial, uma visita à residência de Ismael Alexandrino, na manhã de hoje (26). No entanto, nenhuma prova que pudesse apontar seu envolvimento nas supostas irregularidades apuradas foi encontrada.
Durante a visita, foram levados apenas um pendrive (dispositivo no qual Ismael Alexandrino arquiva suas aulas) e uma espingarda antiga, que pertencia a seu falecido pai e é guardada como relíquia de família.
Ismael Alexandrino esclarece que, em 14 anos de exercício da medicina, da docência e de cargos como gestor público, jamais esteve envolvido em qualquer tipo de investigação. Diante deste fato, e como o maior interessado em resguardar sua reputação, construída ao longo de uma vida de dedicação profissional e honestidade, está à disposição das autoridades para prestar todos os esclarecimentos necessários.​
Mandados – São cumpridos oito mandados de busca e apreensão em residências dos servidores do Iges-DF que atuaram na contratação e endereços vinculados à empresa contratada e a outras empresas ligadas a ela, sendo quatro mandados no Distrito Federal e quatro na cidade de Goiânia (GO). (Com informações do Metrópoles)

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