O vice-presidente da CPI da Covid-19, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) comunicou nesta quinta-feira (2), que o colegiado solicitou à polícia legislativa que conduza Marconny Nunes Ribeiro Albernaz de Faria para depoimento à CPI. Ele seria ouvido pela comissão nesta quinta-feira e, segundo Rodrigues, o Faria pode ser considerado foragido, caso não seja localizado. O pedido para a condução coercitiva do depoente foi feito junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), segundo anunciou o senador.
Em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira, Rodrigues destacou que irá pedir a prisão preventiva de Faria. O parlamentar ressaltou que há possibilidade de que a Interpol seja acionada para proceder à prisão, caso o depoente não mais esteja no Brasil.
Marconny Faria havia conseguido um habeas corpus do Supremo Tribunal Federal (STF) para ficar em silêncio e não responder a perguntas que possam incriminá-lo na CPI. A decisão pela concessão do habeas corpus foi da ministra Cármen Lúcia.
Lobista – Marconny Faria é apontado por membros da CPI da Covid como um lobista da Precisa Medicamentos, empresa que atuou como intermediária no contrato da vacina indiana Covaxin. A empresa também está sob investigação. A CPI obteve mensagens trocadas entre Marconny o ex-secretário da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) José Ricardo Santana. Na conversa, Santana menciona que conheceu o suposto lobista da Precisa na casa da advogada do presidente da República, Jair Bolsonaro, Karina Kufa. (fonte:www.otempo.com.br)
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