As ações do Facebook (NASDAQ:FB) recuavam 5,5% por volta das 14h40 (horário de brasília) de segunda-feira às vésperas do testemunho de Frances Haugen perante o Congresso sobre as as alegações de má governança na empresa. A queda também foi impulsionada pela instabilidade global em seus aplicativos Facebook, Instagram e WhatsApp.
Por aqui, os BDRs da gigante das redes sociais (SA:FBOK34) tinham baixa de 5%.
Haugen, cujo material esteva por trás da série de denúncias publicadas pelo Wall Street Journal criticando a empresa nas últimas duas semanas, fez uma nova aparição no programa 60 Minutes, da CBS, no fim de semana, repetindo sua alegação principal de que a empresa havia priorizado o lucro sobre a segurança e a saúde de seus clientes.
Haugen juntou-se à gigante das redes sociais em junho de 2019 e deixou a empresa em maio deste ano, cansada de tentar melhorar a empresa a partir de dentro.
A antiga gerente de produtos foi contratada para ajudar na proteção contra interferência eleitoral no Facebook, mas, de acordo com ela, o que viu foi a falta de abertura da empresa sobre o potencial das suas plataformas em termos de danos e relutância em resolver as suas falhas.
A recente cobertura do Wall Street Journal, que se baseou nos documentos de Haugen e em entrevistas com funcionários atuais e antigos do Facebook, afirmou que a empresa está “plenamente consciente de que os produtos e sistemas centrais para o seu sucesso empresarial fracassam rotineiramente”.
De acordo com Haugen, o Facebook também relaxou as salvaguardas relacionadas com as eleições cedo demais, uma ação que ela disse foi um fator na propagação de desinformação, levando à fatídica tomada do Capitólio. Um desses passos foi suspender o limite de vídeos ao vivo.
De acordo com documentos internos, a empresa estava ciente de que o uso do Instagram estava levando a problemas de aumento de ansiedade, saúde mental, autoimagem corporal e autoconfiança em meninas adolescentes.
Os protestos que se seguiram às revelações do WSJ forçou o Facebook a interromper na semana passada o trabalho sobre o Instagram Kids, uma versão do popular aplicativo que a empresa visa direcionar para um público ainda mais jovem. (fonte:br.investing.com)
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