Depois de quase 600 dias, chegam ao fim as restrições impostas pelo governo de São Paulo para conter a disseminação do coronavírus. A partir desta segunda-feira (1), os últimos eventos que estavam proibidos estão liberados: os shows com público em pé, as pistas de danças e a volta de 100% do públicos ao estádios de futebol, segundo as regras do Plano SP de flexibilização econômica. Com isso, todos os estabelecimentos do estado podem funcionar sem restrição de público e horário. O uso de máscaras segue obrigatório (leia mais abaixo). Cabe a cada município definir se segue o governo do estado. A capital paulista seguiu a orientação e vai liberar todos os eventos a partir desta segunda.
A quarentena imposta pelo governo do estado começou no dia 24 de março de 2020. Naquela época, 30 pessoas haviam morrido vítimas da Covid-19. Durante os 587 dias que duraram o Plano São Paulo, o governo foi prorrogando e flexibilizando as regras. A retomada desses eventos a partir de segunda acontece no momento em que o estado superou a marca de 70 milhões de doses aplicadas de vacinas contra Covid-19. Segundo o vacinômetro do governo paulista, pelo menos 87,63% da população adulta já tinha tomado a segunda dose das vacinas contra a doença até este domingo (31). No sábado (30), o estado registrou menos da metade do total de hospitalizados com Covid-19 há um ano atrás. Hoje, são 3.400 pessoas internadas, somando 1.609 em UTI e 1.791 em enfermaria.
A autorização para a volta desses eventos é a última etapa para a volta de 100% das atividades culturais no estado, que começaram a retoma gradual em 17 de agosto, com a volta de eventos sociais, museus e feiras corporativas.
De acordo com o governo paulista, a retomada só está autorizada mediando o cumprimento dos seguintes protocolos sanitários para o funcionamento de eventos com público:
Uso obrigatório de máscara em qualquer ambiente;
Respeito aos protocolos de higiene;
100% da população adulta com acesso à 1ª dose da vacina.
Na capital paulista, desde 1º de setembro a Prefeitura da Cidade de São Paulo instituiu o chamado “passaporte da vacina” para eventos com mais de 500 pessoas.
O “passaporte da vacina” poderá ser apresentado por aplicativo de celular, chamado E-saúde, ou em formato físico. (As informações são do G1)
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