No fim de 2021, a chefe da Secretaria de Governo, Flávia Arruda (PL), ameaçou romper a aliança com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).
A ministra tem aparecido bem nas pesquisas e usou a possibilidade de se lançar a governadora para botar na mesa uma exigência ao atual chefe do Executivo da capital: aceita compor a chapa como candidata a senadora, mas só mantém a união se puder indicar o vice do emedebista.
A tendência é que eles cheguem a um acordo e façam campanha em âmbito nacional para o presidente Jair Bolsonaro (PL). O principal articulador de Flávia é seu marido, José Roberto Arruda, que comandou o DF entre 2007 e 2010 e foi o primeiro governador a ser preso na história do Brasil.
Por outro lado, Ibaneis também sofre pressão para ter um evangélico como vice. Recentemente, ele retirou Chancerley Santana da chefia da estatal de transporte do DF para nomeá-lo no gabinete do governador.
Ele é o interlocutor do emedebista com os evangélicos e tem o desafio de buscar apoio do maior número de pastores e líderes religiosos possíveis. Diante desse cenário, o atual vice, Paco Brito (Avante) deve ser rifado por Ibaneis.
Enquanto as negociações para a reeleição do atual governador estão em curso, do outro lado um grupo de partidos pressiona o senador José Antônio Reguffe (Podemos) a disputar o Executivo local.
A avaliação é que o parlamentar é o único nome capaz de derrotar Ibaneis. Em 2010, ele foi o deputado federal mais votado do país proporcionalmente e, em 2014, venceu a eleição para o Senado com mais voto que os outros sete adversários.
Ele, no entanto, ainda não decidiu se vai a governador ou se tenta a reeleição para senador. (fonte:folhapress)
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