O governador do DF também destacou que não existe nenhum tipo de problema que possa levar a uma greve. O Sinpro-DF marcou uma paralisação das atividades na rede pública, além da realização de uma assembleia para a manhã desta terça-feira (22/2), em frente ao Buriti
Durante agenda no Riacho Fundo I e II, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), afirmou que enxerga com muita tristeza uma possível greve dos professores da rede pública de ensino. Para o chefe do Executivo local, o movimento teria uma conotação política.
“As crianças passaram quase dois anos afastadas do convívio escolar e nós não temos nenhum tipo de problema que possa levar a uma greve. A gente sabe que ela tem uma conotação bastante política, em especial por conta da presidente do sindicato já ter se colocado como candidata ao governo do Distrito Federal”, disse Ibaneis. (As informações são do Correio Braziliense)
Além disso, o governador ressaltou o desejo de que nenhum professor ou educador da rede pública seja utilizado para “essa vontade política de prejudicar as nossas crianças e adolescentes”.
Assembleia em frente ao Buriti – O Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) marcou uma paralisação das atividades na rede pública, além da realização de uma assembleia para a manhã desta terça-feira (22/2), às 9h30. Em nota, o sindicato afirma que o ano letivo na rede pública teria iniciado com diversos transtornos, com as escolas abrindo sem as condições necessárias para a volta às aulas. “Turmas superlotadas, problemas na contratação de professores(as) temporários(as), falta de monitores(as) — e os consequentes prejuízos para os estudantes da Educação Inclusiva —, entre muitos outros problemas”, lista o comunicado.
Ainda de acordo com o Sinpro-DF, o repasse do Programa de Descentralização Financeira e Orçamentária (PDAF) no início desse semestre teria sido inferior ao valor de um ano atrás. “Soma-se a esse cenário preocupante o fato de os educadores e educadoras estarem há sete anos com salários congelados, numa conjuntura de carestia e permanente ameaça aos direitos”, reclama o sindicato.
O texto destaca que, além dessas questões, a assembleia também deve discutir “a segurança sanitária no ambiente escolar, a proposta de reforma administrativa do Governo Federal e outras agendas conservadoras que vêm rondando o ambiente escolar”.
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