A Advocacia-Geral da União, que representa o governo na esfera judicial, negou ontem omissão do governo no que poderiam ser supostas “ilegalidades” praticadas pela Petrobras na política de preços dos combustíveis. O argumento da AGU é que o governo não pode interferir na empresa, por ela não ser subordinada.
A resposta acontece dentro de uma ação na NONA Vara Federal de Brasília em que foi pedida a suspensão imediata do reajuste anunciado pela Petrobras na semana passada. O processo foi protocolado pelo Conselho Nacional do Transporte de Cargas, pela Frente Parlamentar Mista do Caminhoneiro Autônomo e Celetista, que reúne deputados e senadores, e por Sindicatos.
Do lado do governo, continuam as conversas sobre a possibilidade de zerar o PIS/COFINS sobre a gasolina, o que seria feito a partir de um projeto enviado ao Congresso Nacional. Também há conversas, segundo veículos de comunicação, sobre aumentar por um período o valor do Auxílio Brasil para compensar as altas. Porém, essa medida esbarra na proibição de conceder benefícios em ano eleitoral.
Jair Bolsonaro tem criticado com frequência a política de preços da Petrobras, mas nega pretenção de interferir. E o vice-presidente Hamilton Mourão tem saído na defesa do presidente da Petrobras,o general Silva e Luna, que vem sendo pressionado.
Uma última informação sobre Mourão é que ele deve se filiar ao Republicanos amanhã, aqui em Brasília. Ele pretende concorrer ao Senado pelo Rio Grande do Sul.
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