Guilherme Boulos anunciou nesta segunda-feira, 21, sua desistência de enfrentar Fernando Haddad na disputa pelos votos da esquerda ao governo de São Paulo. (No mês passado, Juliano Medeiros, presidente do PSOL, chegou a dizer “O PSOL vai ter Boulos, a candidatura dele é competitiva”, numa típica afirmação engana-trouxa clássica dos políticos tradicionais).
“Eu tomei a decisão de ser candidato a deputado federal neste ano, pela importância de fortalecer e de criar uma grande bancada da esquerda no Congresso Nacional”, afirmou em entrevista à jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo. “Não foi possível uma unidade da esquerda em torno do meu nome”.
O psolista buscava um acordo com partidos como o PT e o PSB, que pretendem lançar, respectivamente, os nomes de Fernando Haddad e Márcio França ao governo do estado. “Defendo que a unidade [da esquerda] é essencial para acabar com o “tucanistão” e para derrotar o [presidente Jair] Bolsonaro em São Paulo”, avaliou.
Na pesquisa Quaest, divulgada na quinta-feira 17, Boulos aparece em quarto lugar com 7%. De acordo com o levantamento, Haddad lidera com 24% e França aparece com 9%.
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