O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu ao Supremo Tribunal Federal a autorização para abrir uma investigação contra o ministro da Educação, Milton Ribeiro, e os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura.
O pedido aconteceu um dia após o vazamento de um áudio em que Ribeiro admitou priorizar o atendimento a prefeituras indicadas pelos pastores, como uma recomendação de Jair Bolsonaro. Em nota, Milton não negou a veracidade do áudio e em entrevista à CNN ontem, o ministro falou que o presidente “não achou nada demais nos áudios” e que ele deve permanecer no cargo.
Porém ontem, continuou repercutindo este suposto favorecimento aos religiosos e agora as novas informações que circulam falam ainda no pedido de propina por parte dos pastores em troca da intermediação para liebração desses recursos do ministério.
Estes pontos estão abordados no pedido da PGR, que destaca o fato do ministro não negar a reunião e pede para que sejam detalhadas as liberações dos recursos do do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
No Parlamento, o líder da bancada evangélica, Sóstenes Cavalcante, falou que defende a investigação.
No Senado, deve ser votado hoje o pedido para que Milton Ribeiro seja ouvido pela Comissão de Educação já na próxima semana.
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