No sábado, Lula foi criticado depois de afirmar que Bolsonaro “não gosta de gente, gosta de policial”
Após uma gafe cometida ontem, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva iniciou seu discurso no evento em comemoração ao 1º de maio com um pedido de desculpas aos policiais brasileiros. No sábado (30/4) Lula disse que Bolsonaro “não gosta de gente, gosta de policial” e foi atacado por adversários nas redes sociais.
Na fala completa, Lula coloca que Bolsonaro não gosta de livros, mas de armas e de escola de tiro ao alvo, de facilitar o consumo de pistola. Quando na verdade o povo brasileiro está precisando é de paz, de livros, de escolas e de viver em clima de amor, de harmonia e de afeto.
Lula disse que, na verdade, queria dizer que Bolsonaro gosta “de milicianos”. Ao falar sobre os policiais, disse que eles “muitas vezes cometem erros, mas muitas vezes salvam muita gente do povo trabalhador”. “E nós temos que tratá-los como trabalhador”, afirmou o ex-presidente
O trecho específico de que Bolsonaro “não gosta de gente, gosta de policial” gerou uma enxurrada de críticas nas redes sociais e teve inclusive a resposta do próprio Jair Bolsonaro, também pelas redes sociais. O presidente da República escreveu que “enquanto uns acham que policial não é gente e que tem que soltar jovens ladrões, traficantes e latrocidas, nós sempre defendemos o cidadão de bem”.
Em um evento em São Paulo, ontem, Lula começou o discurso com o pedido de desculpas.
Segundo Lula, a intenção era dizer que Bolsonaro gosta apenas de milícia, tanto que neste mesmo discurso, Lula pediu justiça para a vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018.
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