Após o Tribunal de Contas da União abrir processo para investigar a autorização de compra de 60 próteses penianas para unidades ligadas ao Exército, dois hospitais das Força Armadas justificaram que os produtos com custo de três milhões e quinhentos mil foram escolhidos por serem maleáveis e mais parecidos à ereção fisológica. A explicação está em ofícios tornados públicos pelo Metrópoles.
A investigação da compra foi solicitada pelo deputado Elias Vaz (PSB-GO) e pelo senador Jorge Kajuru (Podemos-GO). Os dois parlamentares usaram as redes sociais para falar sobre o assunto. Kajuru recorreu ao humor e colocou que trata-se de “gozação com o dinheiro público”. Já Elias Vaz reforçou que as próteses foram compradas por um valor 33 vezes mais alto do que o preço das próteses autorizadas pelo SUS. Ele ainda ressaltou que os contribuintes é que pagam pelo que definiu como uma “farra milionária e que atende somente a um pequeno grupo”. Elias Vaz ainda colocou que a realidade dos serviços de saúde para a maioria dos brasileiros é bem diferente e pior.
O deputado também tornou público os pregões para a compra de mais de 35 mil comprimidos de remédio para disfunção erétil pelas Forças Armadas, popularmente conhecido como viagra.
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