
O pré-candidato à presidência da República, Ciro Gomes, definiu com um “crime contra a democracia” a possibilidade dos líderes da intenção de voto no momento não participarem de debates. Em entrevista a um jornal, Ciro disse que parece um combinado entre o pré-candidato do PT, Lula, e o atual presidente da República, Jair Bolsonaro, que deve concorrer à reeleição pelo PL.
Esta crítica de Ciro Gomes se refere a falas dos concorrentes sobre os debates. Ontem, Bolsonaro disse em uma entrevista que ainda está “analisando” a possibilidade de ir a debates durante o primeiro turno, porque tem receio de virar alvo de pancadas de todos os outros candidatos, o que pode baixar o nível. Bolsonaro quer perguntas “pré-agendadas” e indica que pode comparecer a debates em um eventual segundo turno.
Por outro lado, Lula já sinalizou que seria ideial a realização de poucos debates, para evitar que os candidatos passem tempo demais em estúdios. Lula chegou a sugerir um modelo de debate em que veículos de comunicação realizam juntos o debate.
Saindo da questão do debates, mas continuando na política e nos assuntos que devem ser tratados, Jair Bolsonaro disse ontem que a privatização da Petrobras deve levar, pelo menos, quatro anos e que uma alternativa seria “fatiar” a empresa. Ele não deu detalhes de como esse processo pode ser feito.
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