Segundo o especialista em Inovação imobiliária Cleberson Marques, a chegada do Real Digital irá consolidar mais um movimento de digitalização do dinheiro e modernização de economia e mercado financeiro
Considerado um dos países com o melhor sistema financeiro do mundo, o Brasil vem investindo em sistemas e alternativas para permanecer progredindo. Em novembro de 2020, com a criação do Pix, o País virou referência em todo o mundo. No ano passado, o sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central foi eleito o melhor sistema de pagamentos do mundo entre todos os produtos de pagamentos de Bancos Centrais, lançado nos últimos 12 meses, na categoria Payment Innovation da premiação Fintech & Regtech Global Awards 2021. Atualmente o sistema está com mais de 126 milhões de usuários cadastrados, segundo dados do BC.
Neste ano, outra novidade está chegando para melhorar o sistema financeiro e promete levar o Brasil para o mundo das criptomoedas, é o Real Digital. O anúncio foi feito pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que informou que a moeda digital da instituição será lançada, provavelmente, no segundo semestre e sua primeira fase será um piloto, não estando disponível para toda a população.
Mesmo sem detalhes do funcionamento do Real Digital, CBDC (moeda digital emitida pelo banco central, na sigla em inglês), será uma versão virtual do real, terá seu valor com base no Sistema de Transferência de Reservas (STR) e um limite de emissão, fazendo com que ela tenha uma quantidade máxima a ser emitida, da mesma forma que o Bitcoin e outras criptomoedas.
Segundo o especialista em inovação imobiliária, Cleberson Marques, a chegada do Real Digital irá consolidar mais um movimento de digitalização do dinheiro e modernização de nossa economia. “O mercado financeiro apresentou várias mudanças ao longo dos anos, sempre inovando. Das cédulas e moedas para cheques, cheques para cartões de crédito, cartões para transações eletrônicas como DOC e TED e hoje o PIX. Isso nos permitiu maior acessibilidade e velocidade na aquisição de bens e serviços e vem colocando o sistema financeiro brasileiro entre os mais modernos do mundo”, comenta.
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