O ex-presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso, reafirmou por meio de nota neste domingo (26.jun) que a PEC 135/2019, que tornaria o voto impresso obrigatório, estabelecia também a contagem pública e manual dos votos.
A PEC 135/2019 foi rejeitada pela Câmara em 10 de agosto de 2021, numa derrota para Jair Bolsonaro (PL). Deputados aliados ao presidente votaram a favor da proposta, mas não em número suficiente para aprová-la.
A nota do ministro foi publicada depois de o presidente Jair Bolsonaro (PL) ter criticado, por meio de grupos de Whatsapp, as declarações de Barroso feitas no sábado (25.jun) no Forum Brazil UK, no Reino Unido, sobre a contagem pública e manual de votos. Segundo o chefe do Executivo, o ministro tem “deficit de honestidade” e “espalhava fake news”.
No evento, Barroso disse que, na sua gestão à frente do TSE, precisou lidar com a pandemia, oferecer resistência aos ataques contra a democracia e impedir “esse abominável retrocesso que seria a volta do voto impresso com contagem pública manual, que sempre foi o caminho da fraude no Brasil”.
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