O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios analisa notícia crime apresentada contra o general Ricardo Figueiredo, diretor-presidente do Geap (Grupo Executivo de Assistência Patronal), o plano de saúde dos servidores públicos federais e de alguns estados e autarquias.
Indicado pela Casa Civil, Figueiredo teria usado recursos do plano de saúde para custear um processo movido contra uma ex-conselheira por danos morais. De acordo o SINSSP (Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência do Estado de São Paulo), a ação teria caráter pessoal, e portanto, deveria ter sido paga pelo próprio general.
O sindicato denuncia o uso dos advogados do plano de saúde para ingressar e atuar no processo em defesa dos interesses de Figueiredo. Incluiu também dois comprovantes de pagamento feitos pelo Geap de taxas cobradas pelo tribunal no qual foi protocolada a ação, um no valor de R$ 433,90 e, outro, de R$ 18,07.
Além disso, consta na notícia crime que Ricardo Figueiredo perdeu o processo e foi condenado a pagar os advogados da ex-conselheira que processou. Os R$ 4.529,11 também saíram dos cofres do plano.
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