O Dia Internacional da Igualdade Feminina, 26 de agosto, é uma data para celebrar as grandes conquistas das mulheres e, ao mesmo tempo, expor as desigualdades de gênero que ainda existem nos mais diferentes campos da sociedade. No âmbito profissional, pesquisas apontam que ainda há um longo caminho a ser percorrido para a tão sonhada igualdade de direitos.
Em agosto, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), referente ao 2º trimestre de 2022, com dados sobre a taxa de desemprego no país. O levantamento mostra que o desemprego para o gênero feminino continua maior quando comparado ao masculino. A taxa de desocupação entre as mulheres obteve um registro de 11,6% e a dos homens ficou em 7,5%.
Não é só a inserção no mercado de trabalho que está desigual. O crescimento profissional também é outro obstáculo enfrentado por elas. O relatório Women in Business 2022, da Grant Thornton, revelou que 38% dos cargos de liderança no Brasil são ocupados por mulheres. Apesar da pequena queda em relação a 2021, quando o resultado foi de 39%, há um avanço significativo neste índice, já que em 2019 apenas 25% das posições de liderança estavam sob o comando feminino.
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