O atacante Neymar é acusado de agressão sexual por uma funcionária da Nike. O caso teria ocorrido em 2016 e resultou no fim do contrato entre a empresa e o jogador.
A denúncia foi divulgada pelo jornal The Wall Street Journal, que teve acesso a documentos e entrevistou pessoas ligadas ao caso. A funcionária da Nike disse a amigos e colegas que Neymar tentou forçá-la a fazer sexo oral em um quarto de hotel de Nova York, onde ela ajudava a coordenar eventos e fazia a logística para o atacante e sua comitiva. Funcionários da Nike, atuais e antigos, são citados nos documentos.
Segundo matéria do jornal americano, a funcionária registrou uma reclamação para a empresa em 2018 e descreveu o incidente para o chefe de recursos humanos e conselho geral, de acordo com as pessoas e os documentos.
A Nike contratou advogados da Cooley LLP para conduzir uma investigação a partir de 2019 e decidiu deixar de usar Neymar no marketing. O jogador nega a acusação. “Neymar Jr. se defenderá vigorosamente contra esses ataques infundados caso alguma reclamação seja apresentada, o que não aconteceu até agora”, disse a assessoria do atleta, que justificou o fim do contrato com a Nike por motivos comerciais.
Segundo pessoas ouvidas, representantes de Neymar contestaram o relato da mulher durante a investigação de Cooley, mas o próprio atleta se recusou a ser entrevistado pelos investigadores da Nike. Em junho de 2019, Najila Trindade acusou Neymar de estupro em um hotel de Paris. O atacante disse que o encontro com a modelo brasileira foi consensual e ele a acusou de tentar extorqui-lo. As autoridades brasileiras retiraram a acusação, alegando falta de provas (fonte: www.cartacapital.com.br)
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