Em reunião com a Central Única dos Trabalhadores (CUT), nesta quarta-feira (6/4), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que é mais válido a militância abordar deputados e seus familiares em suas casas do que fazer manifestações no Congresso Nacional. Após deputados bolsonaristas reagirem às declarações de Lula e publicarem ameaças à militância petista, o Partido dos Trabalhadores informou que vai ingressar com uma representação na Comissão de Ética da Câmara dos Deputados contra o deputado federal Cabo Junio Amaral (PL-MG) por ameaça a Lula.
“Se a gente mapeasse o endereço de cada deputado e fossem 50 pessoas na casa — não é para xingar, não, é para conversar com ele, com a mulher dele, com o filho dele, incomodar a tranquilidade dele —, surte muito mais efeito do que fazer a manifestação em Brasília”, sugeriu o ex-presidente.
O PT começou a mostrar uma segunda etapa na estratégia de campanha, na qual tem chamado para o cenário eleitoral a mobilização das bases e de sua militância para fazer pressões. A ordem inicial era definir os palanques estaduais de apoio a Lula. Alianças, em todos os estados, têm sido consolidadas com os demais partidos, principalmente PSB, PSD e, não oficialmente, uma parte do MDB — a ala nordestina.
Em pesquisa Ipespe publicada hoje, Lula ainda se mantém na liderança, com o mesmo percentual de 44% das intenções de voto.Porém, com a saída do ex-juiz Sergio Moro da disputa, o presidente Jair Bolsonaro (PL) encurtou a distância com o petista e cresceu para 30%. (As informações são do Correio Braziliense)
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