sábado , 23 novembro 2024
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“Querem dar o golpe para me tirar do poder”, diz Bolsonaro…

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Presidente faz críticas ao Tribunal Superior Eleitoral e defende apuração simultânea de votos

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta 2ª feira (13.jun.2022) que “querem dar o golpe” para tirá-lo do poder. Ele voltou a criticar o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e a defender a apuração simultânea dos votos nas eleições deste ano. “Querem me dar o golpe para me tirar do poder. É fácil resolver isso aí, vamos deixar a apuração simultânea do lado. Qual o problema?”, disse em entrevista à rádio CBN de Recife.
O presidente repetiu críticas ao presidente do TSE, Edson Fachin, e ao ministro Roberto Barroso, que também já presidiu a Corte Eleitoral. O chefe do Executivo afirmou que Fachin “deve favores” ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e chamou o ministro de “lulista”. “Quando se fala em golpe, há 2 semanas o ministro Fachin convida em torno de 70 embaixadores e fala para eles, de forma indireta, mas diz exatamente que o presidente estaria preparando um golpe, que quer desacreditar o sistema eleitoral e diz mais: que ao anunciar o resultado [das eleições]os seus respectivos chefes de Estado devem reconhecer imediatamente o ganhador. Ou seja, será que o retrato do final das eleições de 2022 já está pronto no TSE?”, declarou.
Segundo Bolsonaro, o objetivo do governo é “dissipar essa dúvida” por meio da apuração simultânea dos votos, sugerida pelas Forças Armadas à Corte Eleitoral. De acordo com ele, o “ideal” para garantir a segurança das eleições seria o voto impresso, mas a medida não passou no Congresso “por interferência direta” de Roberto Barroso. “Ninguém quer dar golpe. Não quero é que volte para o Brasil alguém sem apoio popular”, disse. Bolsonaro voltou a dizer que houve fraude nas eleições de 2018 para evitar uma vitória dele já no 1º turno. Questionado, o chefe do Executivo chamou de “especulação” a reportagem da agência Bloomberg sobre Bolsonaro ter pedido apoio do chefe de Estado norte-americano, Joe Biden, para as eleições deste ano. Afirmou que o assunto tratado no encontro bilateral foi “reservado”. (fonte: poder360.com.br)

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